E saiu isso das minha páginas matinais:
Quase lá em 2019, coisa boa de se ver, ano caminhando pro final, se renovando...
Engraçado como a gente gosta e precisa contar. Temos que ter um marco, um lembrete pra tudo, senão não ficamos sossegados; um marca-passo, um marca-tempo, tem que ter um ponto onde a gente se apegue, se agarre pra não nos perdermos nesse mesmo tempo. Os dias e noites vêm e não há quem segure o tempo só porque deixamos de contar as horas, dias, ou até contou religiosamente. Como disse o poeta: "o tempo não para." Nunca, e não parará! Isso é fato consumado infindamente. Aliás, o próprio infinito tem uma eterna ligação com o tempo. Ligação de amor ou ódio?
Nenhuma delas. Por que insistimos em humanizar o que não é humano? Estranho se nós mesmos, quando vemos alguma crueldade, fazemos uma alusão a ser mais humano como se não fossemos ainda cruéis.
Já dizem que a criança é cruel, mas que é inerente nela não ter a famosa "maldade", mas elas são as primeiras a apontarem o dedo e sentenciarem: "Foi ele!" Acusam e falam a verdade nua e crua e, também inventam as mentiras que lhes convêm. Falar da ingenuidade da criança é tão natural como fazer "nhóóóóóóó" quando algo de fofo sai do mesmo serzinho. Inusitado seria não rirmos das tiradas impagáveis, das sacadas milenares de um pirralho de 4, 5 anos e sabedoria pueril de quem nos ensina aprendendo.
Engraçado como a gente gosta e precisa contar. Temos que ter um marco, um lembrete pra tudo, senão não ficamos sossegados; um marca-passo, um marca-tempo, tem que ter um ponto onde a gente se apegue, se agarre pra não nos perdermos nesse mesmo tempo. Os dias e noites vêm e não há quem segure o tempo só porque deixamos de contar as horas, dias, ou até contou religiosamente. Como disse o poeta: "o tempo não para." Nunca, e não parará! Isso é fato consumado infindamente. Aliás, o próprio infinito tem uma eterna ligação com o tempo. Ligação de amor ou ódio?
Nenhuma delas. Por que insistimos em humanizar o que não é humano? Estranho se nós mesmos, quando vemos alguma crueldade, fazemos uma alusão a ser mais humano como se não fossemos ainda cruéis.
Já dizem que a criança é cruel, mas que é inerente nela não ter a famosa "maldade", mas elas são as primeiras a apontarem o dedo e sentenciarem: "Foi ele!" Acusam e falam a verdade nua e crua e, também inventam as mentiras que lhes convêm. Falar da ingenuidade da criança é tão natural como fazer "nhóóóóóóó" quando algo de fofo sai do mesmo serzinho. Inusitado seria não rirmos das tiradas impagáveis, das sacadas milenares de um pirralho de 4, 5 anos e sabedoria pueril de quem nos ensina aprendendo.
Enfim, somos todos espíritos velhos em corpos de carne nova. É nova até enrugar, cansar e se desprender, independente o quanto a gente se apega na vida. Parece que nós nos agarramos no tronco mais à mão quando a enxurrada fatal quer nos levar pro inevitável fechar d'olhos.
Aqui acaba também, sabia? Mesmo se não for assim tão doce. Mel ou fel, ninguém é de ferro. Sim, queremos ir "prum" céu ou nirvana, mesmo sem banda, nem cortejo angelical.
But, num sei se é bem assim quando partimos desta para melhor. Ou pior? Nahhhh. Pior é perder tempo (lembra dele?) pensando demais sobre o destino que não nos pertence e esquecer de fazer o que precisamos por aqui mesmo. Tanta gente pra abraçar, perdoar, ajudar, gato, cachorro pra acariciar, etc, etc...
Neste caso, pensar no futuro final (distante, esperamos) é totalmente tolo e inconsequente, apesar de que, depois de uma certa idade, é apego mesmo. Sempre ficamos com o pé atrás pra não ficar com ele muito perto da cova. Queremos inimizade com a anoréxica druida gótica. Seu nome que não podemos pronunciar.
Deus me livre, já diriam os ateus.
Aqui acaba também, sabia? Mesmo se não for assim tão doce. Mel ou fel, ninguém é de ferro. Sim, queremos ir "prum" céu ou nirvana, mesmo sem banda, nem cortejo angelical.
But, num sei se é bem assim quando partimos desta para melhor. Ou pior? Nahhhh. Pior é perder tempo (lembra dele?) pensando demais sobre o destino que não nos pertence e esquecer de fazer o que precisamos por aqui mesmo. Tanta gente pra abraçar, perdoar, ajudar, gato, cachorro pra acariciar, etc, etc...
Neste caso, pensar no futuro final (distante, esperamos) é totalmente tolo e inconsequente, apesar de que, depois de uma certa idade, é apego mesmo. Sempre ficamos com o pé atrás pra não ficar com ele muito perto da cova. Queremos inimizade com a anoréxica druida gótica. Seu nome que não podemos pronunciar.
Deus me livre, já diriam os ateus.
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